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SEXTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2024
25 de JANEIRO de 2014 | Fonte: TechMundo

Estados Unidos prendem o homem mais odiado da internet

Responsável pela página isanyoneup.com, Hunter Moore pagava a um hacker para que ele roubasse imagens íntimas contidas em contas de email invadidas

Um dos primeiros usuários da internet a montar um site dedicado a expor fotos íntimas de pessoas que não queriam divulgá-las, Hunter Moore foi preso na última quinta-feira (23) por autoridades dos Estados Unidos. Ele é acusado de ter pagado a um hacker para que ele invadisse centenas de contas de email com o intuito de roubar imagens com conteúdo sexual explícito, que em seguida eram divulgadas pela página isanyoneup.com.

Considerado por muitos como “o homem mais odiado da internet” graças à sua página, Moore supostamente pagou US$ 200 semanais pelas fotos cuja origem ele sabia ser ilegal. Para tentar escapar da responsabilidade sob seus atos, ele usava contas no PayPal que não eram diretamente ligadas à sua identidade e chegou a criar um novo endereço de email na tentativa de se distanciar das atividades feitas pelo hacker Charles “Gary” Evens — relacionamento que durou até o dia 2 de maio de 2012.

Moore e Evens são acusados de conspiração, sete acusações de acesso não autorizado a computadores protegidos e outras sete acusações de roubo de identidade agravado. Caso eles sejam condenados, cada um pode passar no máximo 5 anos preso por cada uma das infrações às quais foram associados.

Crime que gerou muitos lucros

Apesar de o isanyoneup.com ter sido retirado do ar na metade de 2012, isso só aconteceu após Moore ter lucrado muito com anúncios publicitários. Em seu auge, a página gerava aproximadamente 30 milhões de visualizações mensais, o que rendia ao jovem aproximadamente US$ 10 mil mensais.

Moore ficou conhecido como “o homem mais odiado da internet” graças à Rolling Stones, que o tornou um dos símbolos do bullying online. O sucesso do site levou à criação de diversos imitadores, incluindo páginas que oferecem a remoção de imagens íntimas mediante o pagamento de quantias que chegam a US$ 250.

 



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