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SÁBADO, 04 DE MAIO DE 2024
02 de MARÇO de 2023 | Fonte: Correio do Estado

Pecuária (-1,7%) é único indicador negativo do PIB, que cresceu e fechou ano em R$ 9,9 trilhões

Aumento em frente a 2021 foi de 2,9%, com Produto Interno Bruto per capito alcançando R$ 46.154,6 no ano passado
Queda de -1,7% da Agropecuária veio da diminuição de produção e perda de produtividade da Agricultura (Foto: Reprodução/ Arquivo/ Correio do Estado)

Entre os indicadores que compõe o Produto Interno Bruto (PIB) — que subiu 2,9% frente a 2021 —, a Agropecuária registrou desempenho negativo (1,7%), diante dos aumentos de 4,2% e 1,6%, para Serviços e Indústria, respectivamente.

 

Conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na manhã desta quinta-feira (02), o Produto Interno Bruto totalizou R$ 9,9 trilhões no ano passado, sendo R$ 46.154,6 o PIB per capito, que representa um avanço real de 2,2% frente ao ano anterior. 

 

Quanto aos 2,9% do PIB em 2022, houve aumento de 3,0% no Valor Adicionado a preços básicos e de 2,1% no volume dos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. 

 

Segundo o material do Instituto, esses -1,7% da Agropecuária veio da diminuição de produção e perda de produtividade da Agricultura - principal atividade econômica de Mato Grosso do Sul -, que excedeu as contribuições positivas da Pesca e Pecuária. 

 

Com o avanço de 1,9% registrado no último trimestre do ano passado, o País atinge seu oitavo resultado positivo consecutivo, se comparado o mesmo período de ano anteriores. 

 

Também nesse recorte, dos últimos três meses de 2022, a Agropecuária teve queda (-2,9%) no período, enquanto os setores secundário e terciário, com Indústria e Serviços, cresceram 2,6 e 3,3%, respectivamente. 

 

Destaques 

Indústria

Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (10,1%) aparecem como destaque do segundo setor, devido às bandeiras tarifárias favoráveis do ano passado. 

 

Também o setor de construção apresentou crescimento positivo (6,9%), enquanto - principalmente pela queda da metalurgia de metais ferrosos; produtos de metal; produtos químicos; produtos de madeira e de borracha e plástico - a Indústria de Transformação registrou queda (-0,3%). 

 

Além dessa, por conta da queda na extração de minério de ferro, as Indústrias Extrativas tiveram decaíram 1,7% nesta atualização do mostrador econômico. 

 

Serviços

No setor terciários, todas as atividades de serviços cresceram nesta atualização, confira: 

 

Outras atividades de serviços (11,1%),

Transporte, armazenagem e correio (8,4%),

Informação e comunicação (5,4%),

Atividades imobiliárias (2,5%),

Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade sociais (1,5%),

Comércio (0,8%) e

Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,4%).

 

Também houve aumento das despesas, sendo: 

 

Despesa do Consumo do Governo (1,5%)

Despesa de Consumo das Famílias (4,3%)

Formação Bruta de Capital Fixo *(0,9%) 

*segundo aumento anual consecutivo

Vale ressaltar que, do acumulado do ano do PIB em valores correntes, R$ 8,6 trilhões são referentes ao Valor Adicionado a preços básicos, sendo outros R$ 1,3 trilhão de Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.


Acima do esperado

Ainda ontem (1.º), as projeções apontavam um cenário abaixo do divulgado, como apontado pelo Itaú, que previa estabilidade mais próxima da margem com 0,0% no trimestre e 2,2% de variação positiva no ano

 

Sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos, Ideal Alves, ressalta que as incertezas políticas iriam impactar o mostrador, mas que, até por conta dos auxílios e a confiança do consumidor e empresariado, os últimos trimestres poderiam refletir em alívio, após lenta retomada dos efeitos da pandemia. 

 

“Tudo isso acontecendo, apesar dos juros em patamares elevados, o que em tese deveria inibir o consumo, e que só veio ajudar na retração para controle da inflação no segundo semestre, somado a menor confiança no mercado, fez o ritmo de crescimento do PIB desacelerar no segundo semestre. Agora, de toda forma, o resultado deve vir bem acima do esperado e das expectativas iniciais”, previu. 

 

Em análise do indicador mais "prejudicado", o especialista em renda fixa e sócio da Quantzed, Ricardo Jorge, esclarece o agronegócio apresentou boa recuperação saindo de um número negativo de 0,8% para uma expectativa de 0,9%, na comparação trimestral entre o quarto e terceiro trimestre de 2022. 

 

“Lógico que esse é um número positivo, mas isso não muda o cenário do agronegócio no ano de 2022, que foi muito ruim”, finaliza. 



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