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TERÇA-FEIRA, 23 DE ABRIL DE 2024
03 de FEVEREIRO de 2021 | Fonte: FIEMS/DICOM

Índice Geral de Desempenho Industrial encerra 2020 em alta, sinalizando a retomada do setor

Indicador apresenta uma alta acumulada de 20,4 pontos, sinalizando uma forte retomada da atividade industrial no Estado.
Foto: Divulgação/Fiems

O IGDI (Índice Geral de Desempenho Industrial) de Mato Grosso do Sul, que foi criado pelo Radar Industrial da Fiems e é calculado com base nas pesquisas de Confiança e Sondagem Industrial, alcançou, no mês de dezembro de 2020, 58,9 pontos. Na prática, nos últimos oito meses do ano passado, o indicador apresenta uma alta acumulada de 20,4 pontos, sinalizando uma forte retomada da atividade industrial no Estado após o período mais crítico da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

 

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, é importante ressaltar que esse foi o melhor resultado já registrado para o mês de dezembro desde 2014, com crescimento de 2,7 pontos sobre igual mês do ano anterior e de 9,8 pontos sobre a média histórica obtida para o mês. “Neste levantamento, 78% das empresas industriais do estado reportaram crescimento ou estabilidade da produção. Na comparação com o mesmo mês de 2019, essa participação foi superior em 7 pontos percentuais”, reforçou.

 

O economista detalha que essa melhora também se refletiu na utilização média da capacidade instalada que, no mesmo comparativo, aumentou de 71% para 74% do total. “Condição que também se repetiu em relação a intenção de investimento, evoluindo de 63 para 65,5 pontos”, analisou, constatando que o IGDI permanece acima dos 50 pontos, o que, na média geral, indica que o nível de atividade industrial percebido pela maior parte dos empresários respondentes foi satisfatório no mês de dezembro de 2020.

 

O Índice

O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial. “Na elaboração, foram selecionadas cinco variáveis - emprego, investimento, produção industrial, utilização da capacidade instalada e confiança – e todas com peso de 20% na composição do Índice”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.


No caso do emprego na indústria, o IGDI utiliza o percentual de estabelecimentos que aumentaram o número de empregados, enquanto na parte de investimento o Índice leva em consideração a intenção de investimentos para os próximos seis meses. Já da produção é usado o percentual de indústrias com a produção estável ou crescente, da utilização da capacidade instalada se pega o percentual médio e da confiança a base é o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial).

O IGDI Fiems contou com a avaliação, validação e auxílio técnico do professor-doutor Leandro Sauer, da Escola de Administração e Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS). “O professor é matemático com atuação na utilização de métodos quantitativos em economia e tem comprovada experiência na elaboração e uso de indicadores sintéticos”, reforçou o economista.



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